WORKSHOP DE RITMOS E MÚSICA DA GUINÉ-BISSAU

SOBRE O PROFESSOR:

Mû Mbana, cantautor e intérprete de cordas várias. Tons e aromas de África germinados pelo mundo. Natural da ilha de Bolama, na Guiné-Bissau, cresceu influenciado pelos cânticos religiosos praticados pelas mulheres das etnias Brame (Mancanha) e Bijagós (Bidjugu). Multi-instrumentista, compositor e poeta. A maturidade da sua música e os instru- mentos que o acompanham são como um reflexo material da sua alma de músico e artista. O seu vasto e eclético curriculum incluí 10 discos já editados e muitos palcos de Europa, África e América. Colaborou com muitos músicos e projetos como Selva de Mar, La Locomotora Negra, o grande Manu Dibango, Simão Félix, Rosa Zaragoza, Lula Pena, Jurandir Santana e Fabiana Cozza. Atualmente espalhado entre Bissau e Barcelona, combina o seu trabalho a solo com projetos paralelos como, Nua Trio, junto com o contrabaixista Javier Colina e Jesus Mañeru, Mû & Sasha com o violoncelista israeliense Sasha Agranov, “Mornas Ku Nghuni Nghunidúras” homenageando os autores Guineenses e a big band Colectivo BDB.

SOBRE O WORKSHOP:

Durante o Workshop, o professor africano vai partilhar com os participantes suas experiencias e conhecimento sobre instrumentos músicas africanos, sua construção, conceitos e uso.  

1. CANÇÕES TRADICIONAIS DA GUINÉ

Brincadeiras de poliritmia com a voz, músicas antigas da Guiné Bissau. Canto em grupo e improvisação coletiva. 

2. SIMBI

Instrumento de cordas típico do povo Balanta. Composto por uma cabaça, couro, braço e três cordas. Geralmente usado nas celebrações festivas, mas também é usado em certas reflexões noturnas... Altamente dotado de um potencial rítmico inesgotável. 

3. TONKORONGH

É o mais comum dos instrumentos de cordas da África ocidental. Existe quase em todas as culturas dessa região com as suas correspondentes variantes dependendo da etnia. É de uso geral tanto nas festas como nas cerimónias religiosas ou cultos de caráter iniciático, rituais fúnebres e outras celebrações. 

4. TINA

Originalmente, instrumento de domínio feminino e interpretado somente no âmbito da feminilidade, mas os tempos modernos fizeram dele o instrumento por excelência da cultura urbana guineense. Composto por duas cabaças; uma das cabaças se enche de água e outra mais pequena, invertida e posta dentro da água. Com esta simplicidade se faz um dos instrumentos de percussão mais impres- sionantes do continente africano, com a sua sonoridade aquática, profunda e dotada de uma doçura melódica ideal para acompanhar a voz.

TERMOS E CONDIÇÕES:

✔Aulas presenciais 

✔Participação mediante a inscrição pelo site.

✔Aulas teóricas, exercício e trabalho individual

✔Aulas em Língua Portuguesa 

✔ Certificado: com carga horária horária de 20 Horas 

✔ Vagas limitadas 

✔ Dias: 16, 17 e 18 de Novembro - 15h00.

Parceria: Teatro Prudential\Institoto Evoé